Caxumba é uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas – um dos três pares de glândulas que produzes saliva. As parótidas estão situadas entre suas orelhas e à frente delas. A caxumba é muito mais comum em crianças, e pode afetar uma das glândulas ou as duas.
A caxumba era mais comum no Brasil antes da vacina ser inventada. Após as vacinas serem incorporadas ao calendário dos postos de saúde, o número de casos reduziu drasticamente.
As complicações da caxumba são raras, e geralmente acontecem quando a pessoa contrai a doença na vida adulta. Não há tratamento específico para caxumba, por isso é importante prevenir seu aparecimento com a vacinação.
Transmissão
A caxumba é transmitida por gotículas de saliva de pessoas infectadas. Como não existe tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate é a vacinação ainda quando criança. A doença tem maior circulação no período de temperaturas mais baixas, como na primavera e no inverno.
Na maioria das vezes, a caxumba produz sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da doença é o inchaço no rosto.
Como evitar
A principal medida para se evitar a caxumba, é, sem dúvida, a vacinação. Ela pode ser feita em centros de saúde no DF das 8h às 17h, levando um documento de identificação. A primeira dose da vacina é aplicada quando a criança completa um ano. A segunda, três meses depois.
Os adolescentes até 19 anos devem tomar duas doses da vacina. Para pessoas entre 20 e 49 anos, é necessária apenas uma dose. A vacina está disponível ao longo do ano em todos os centros de saúde do DF.
Além disso, devem ser adotadas medidas de higiene, como não compartilhar copos nem talheres, manter os ambientes ventilados, e manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
A Gerência de Vigilância Epidemiológica do DF informou que está acompanhando todas as ocorrências suspeitas de caxumba e informa que o surto se caracteriza quando dois ou mais casos ocorrem no mesmo local com intervalo de tempo de até 35 dias(somatório do período máximo de incubação e de transmissibilidade) entre eles. Após 35 dias sem o surgimento de novos casos, o surto pode ser encerrado.